24 novembro 2009

Interior


Abriste-me as portas do teu mundo

E mostraste-me do que és feita.
Eu que vagueava, vagabundo,
Fui incapaz de fazer-te uma desfeita.
Penetrei no teu ser, com delicadeza,
Pé-ante-pé, calcando o terreno,
Fui-me embebedando com tua beleza
E deixei de ser alguém pequeno.
Cresci dentro de ti, no teu amor,
Deixei de estar perdido em solidão;
Conheci em pleno o teu esplendor,
E fiquei aí dentro, para sempre,
No teu coração.

8 comentários:

Sahaisis disse...

oh :) que bonito =)

Francisco José Rito disse...

Grande poema, oh Cat! Muito profundo e expansivo. Gostei muito.
Boa noite e um abraco

Cirrus disse...

Eh pá, eu até comentava, mas só tenho quatro sentidos...

:D

Francisco José Rito disse...

Este Cirrus...
Para poesia so! Nem sei se tens 4! :-)

continuando assim... disse...

feliz!!

bj
teresa

F. disse...

Que lindo :)
Espero que o amor continue assim, ever and forever!
Bjs**

Demian disse...

Temos poeta. Os demais comentadores já disseram tudo. ;)

Catsone disse...

Obrigado a todos. Saiu mesmo lá do fundo.

Abraço