29 setembro 2010

Palavra do dia

sodomizar | v. tr. e intr.


Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um duplo clique. Experimente!

sodomizar - Conjugar
v. tr. e intr.
Praticar a sodomia.



25 setembro 2010

Cada macaco no seu...

AVISO: este é o post mais longo que alguma vez escrevi neste tasco.


"Doentes vão poder escolher marca do fármaco que compram, diz tutela"in Público

Obviamente que não poderia deixar passar esta notícia em claro. Como é óbvio devo destacar o conteúdo e não a "manchete" em si, já que a mesma não reflecte o que a totalidade do que notícia quer transmitir (o que é perfeitamente normal).

Palavras chave de toda esta situação: "demagogia", "incompetência" e "conluio".

Vamos por partes:

1º Não sabia que tínhamos mais de um secretário de estado da saúde. Ah, ok, o outro é secretário de estado adjunto e da saúde. Está aí um bom exemplo de despesismo: 2 secretários que falam e não dizem (nem fazem) nada direito;

2º Parece que o governo quer que, no fim da consulta, na altura da prescrição, explique o porquê da MINHA escolha por uma marca de genérico em detrimento de outra mais barata. Será que se eu explicar aqui fico livre dessa palhaçada?
Não sei se as pessoas têm conhecimento mas as consultas em contexto de Medicina Geral e Familiar têm um tempo para serem executadas. Durante esse curtíssimo período tenho de falar sobre os problemas, fazer diagnóstico, planos de actuação, educação para a saúde, prognóstico, falar sobre o tempo e das vindimas e passar receituário. Raramente se cumpre o período estipulado porquê existem situações que merecem mais tempo de consulta. Não posso tratar uma gripe da mesma forma que uma depressão, certo? Alguém já parou para pensar numa consulta cujo motivo principal é a solidão? Agora querem que nós gastemos tempo a justificar o desnecessário, o supérfluo e o que não interessa.
As pessoas não gostam de esperar, mas querem que a consulta da vizinha seja o mais célere possível, e o pior que se pode ter é uma sala de espera insatisfeita...

3º Os genéricos: o que é preciso para ter uma marca de genéricos em Portugal? Bem é preciso ter um nome, por exemplo: Genéricos Catsone. Aprovada a marca, encomenda-se a um laboratório qualquer um lote de um determinado medicamento, por exemplo: Ibuprofeno. Depois propõem-se um preço ao Infarmed e se aprovado, tcharam, temos o Ibuprofeno Catsone. Isto é uma caricatura, provavelmente não será assim tão simples (ou não seríamos o país dos burocratas) mas não deverá andar longe.
Portugal é o país com mais marcas de genéricos. Vejam bem que eu disse "marcas", não disse laboratórios, e isso não é a mesma coisa. Posso confiar nesses? Nunca os vi, não sei o que me oferecem, se têm estudos. O que é mais barato nem sempre reflecte qualidade. A Renault e a Dácia são do mesmo grupo, terão a mesma qualidade?
No entanto, existem laboratórios de genéricos (verdadeiros laboratórios que produzem medicamentos) que fabricam até para empresas emblemáticas como Bayer, Pfizer ou MSD. Nesses eu confio. Aos laboratórios portugueses eu dou prioridade.
Depois há a questão dos delegados de propaganda médica. Quando recebo um delegado espero que este me mostre o seu produto. No caso dos delegados de empresas de genéricos, existe um documento/estudo que me interessa particularmente: o estudo de bioequivalência. Esse estudo vem mostrar que o medicamento genérico comporta-se exactamente da mesma forma que o produto original. Como posso confiar num genérico que não o tem?
Existem laboratórios que não enviam delegados ao meu encontro, terão algo a esconder? Será para poupar em pessoal? O que oferecem esses às farmácias?
Podem dizer-me: "A e tal, o INFARMED aprovou é porquê está dentro dos parâmetros", e estará realmente?

4º Existem moléculas cujo genérico não consegue obter a mesma actividade no organismo; um exemplo: furosemida. E outros exemplos há, podem dizer o que quiserem mas nós, que trabalhamos não com a venda mas com os resultados das substâncias, temos alguma noção daqueles que melhor funcionam.

5º Como posso confiar numa marca branca de uma marca de genéricos? Sim, existem. Será que trazem a dose indicada? Deixem-me ver, a empresa que fabrica o genérico X ainda pode fazer um genérico mais barato? Hum...

6º Vamos deixar o doente escolher o seu medicamento? Quando chegar à farmácia é mesmo isso que vai acontecer?
"Olhe, tem estas marcas de clopidogrel e de flucloxacilina. Agora escolha."
"Clopidóquê? "
Infelizmente, o analfabetismo é comum em localidades rurais e já vi não uma, nem 10 vezes, idosos a tomar a mesma medicação em duplicado porquê na farmácia lhe trocaram a marca do genérico a que estava acostumado.
Será que as pessoas sabem o que é explicar a forma de tomar a medicação a um idoso de 85 anos, que não sabe ler, que ouve e vê mal, já com algum grau de demência e com 6,7, 8 ou mais substâncias diferentes? Terão todas as instâncias preparadas para, de cada vez que o senhor levantar a medicação, esperarem (com paciência) que o "cliente" escolha todas as caixas?

7º Será que essas pessoas andam no terreno? Será que sabem o que é trabalhar num local afastado da cidade, onde dominam poderes deveras obscuros? Será que pensam que os médicos, enfermeiros e outros agentes da saúde não têm mais nada para fazer?
Quem é que legislou os medicamentos genéricos de graça há 1 mês das eleições? Quem é que hoje está à rasca porquê essa lei foi um tiro no pé e agora não tem financiamento para a honrar? A culpa será também minha que tenho uma prescrição de genéricos acima dos 50%?

8º Falar numa situação dessas numa cerimónia que assinala o Dia do Farmacêutico e poucos dias depois de baixarem a margem de lucros das farmácias e a comparticipação aos cidadãos? Então, estão a brincar? Batem e depois sopram e dão miminhos?

9º Gosto da generalização que fazem quando dizem que os médicos estão de conluio com os laboratórios. É exactamente isso que penso quando aquele senhor idoso, de que falei atrás, vem à minha consulta: "deixa-me tirar a choruda pensão ao velhote! Eh, eh, eh...".
Ninguém me conhece ou sabe a forma e como trabalho, mas aquele idoso terá o melhor que posso fazer dentro das minhas capacidades, isso garanto.
Não admito que me comprem com canetinhas, livros ou participações em congressos.
Não admito que ninguém, seja ministro, secretário de estado, colega, farmacêutico ou comentador de jornais online, venha me incluir no lote dos privilegiados por laboratórios ou ponha em causa a minha honra profissional.
Não tenho culpa de ser médico e estar metido no meio dessa podridão cuja pessoa mais prejudicada é o utente/doente.


10º Eu não viajo à pala para nenhum lugar!

Há pessoas que têm a medicina que merecem...

23 setembro 2010

Pai sofre XIV - Lombalgia


Chegou uma época temida cá por casa: a tentação de andar.

Nunca pensei seriamente na liberdade que o acto de andar nos dá. Podermos nos levantar e ir para onde quisermos, pormos-nos em bicos de pé para alcançar algo ou correr representa grande parte da condição de ser humanos. Sempre me aterrorizou a hipótese de perder este poder e assusta-me tomá-lo como um dado adquirido.
Agora, imagine-se a descoberta desta habilidade multiplicada pela imensa curiosidade de quem tem quase um ano de idade? Pois...

Cada vez que chego a casa o que mais me apetece fazer é agarrar a minha menina e espetar-lhe um daqueles beijos que detestava que os adultos me dessem quando era criança. Quero espremê-la contra mim e tentar recuperar o tempo perdido ao longo da semana. No entanto, agora existe um pequeno problema: ela não está para aí virada.
A primeira coisa que ela faz quando a pego ao colo é apontar para o chão. Quer pôr-se de pé e vasculhar, à toda velocidade, todos os recantos da casa (até nos impossíveis do pai caber). Tudo seria maravilhoso se ela, por ventura, já o fizesse sozinha e não precisasse que o pai dela lhe agarrasse as mãos.

Lá vai a moça a rir-se segura pelas mãozitas por um pai curvado qual "Quasimodo" lusitano.
A situação é grave já que para ela tudo é novo, mesmo naquele corredor no qual acabamos de passar. Há sempre um detalhe, um objecto, uma sombra que merece uma investigação à polícia científica. Se encontrou um pedaço de plástico vermelho há que sentar, tentar ver se funciona, se parte contra a parede ou se sabe a algo bom e, depois de tudo testado, abandoná-lo a um canto e voltar a andar novamente, mesmo contra a vontade do pai.

Minutos passados assim e preciso urgentemente de uma massagem tailandesa. Até faço essa proposta à mãe cá de casa mas, tal como a filha no caso dos abraços, ela também não está para aí virada.

Um minuto passado horizontalmente no chão duro da sala e ouço as lamúrias de alguém que não se contenta mais em estar sentada e cujos brinquedos convencionais deixaram de fazer sentido... e o circo volta a estar montado.

Estou a precisar de uma destas:

Foto google

(Diazepam 10 mg 1/2 + 1 e Paracetamol 3id + duche quente no lombo e repouso)

22 setembro 2010

Perfeição (re-post)

Sempre que ando com o espírito suíno retiro este CD da estante e concentro-me na música "perfeição". Funciona como uma forma de exorcismo de problemas e mau-humor; respiro fundo e a coisa melhora... pelo menos um pouco.

Perfeição

Vamos celebrar a estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja de assassinos
Covardes, estupradores e ladrões
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação
Celebrar a juventude sem escolas
Crianças mortas
Celebrar nossa desunião
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade
Vamos comemorar como idiotas
A cada Fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta de hospitais
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras e sequestros
Nosso castelo de cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia e toda a afectação
Todo roubo e toda a indiferença
Vamos celebrar epidemias:
É a festa da torcida campeã
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar um coração
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos o hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
E comemorar a nossa solidão
Vamos festejar a inveja
A intolerância e a incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer da nossa gente
Que trabalhou honestamente a vida inteira
E agora não tem mais direito a nada
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isso
Com festa, velório e caixão
Está tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou esta canção
Venha, meu coração esta com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça:
Venha que o que vem é perfeição...

Legião Urbana


18 setembro 2010

(Des)motivado

Image from Google


Tenho andado desmotivado.
Cena difícil de explicar sem ser pessoalmente, numa conversa com um café (ou dois, ou três, ou...) à beira.
Como é possível manter a boa disposição se se está longe de quem se gosta, quando as perspectivas futuras não são as melhores, quando se é "otário" num mundo de "chicos-espertos", ...?
Ando tão "sem saber como" que deixeis de ter vontade de escrever, de ver meus colegas da blogosfera, deixei de ter paciência para queixumes sem sentido.

Ligo a televisão e vejo gentes sorridentes a dizer que o futuro é risonho, mas o que vejo é um tragédia grega em anfiteatro ao ar livre, em dia de inverno, com o céu pronto a nos brindar com uma chuva tristonha...

Se fosse mulher diria que estava naqueles dias.

Valha-me a minha filha a gatinhar, a rir e a gritar enquanto a persigo pela sala de estar.

13 setembro 2010

Canibalismo porcino

Ao passar pela Mealhada vislumbrei o seguinte cartaz de um restaurante e que me deixou a pensar:

Um porco sorridente a segurar uma bandeja de (provavelmente) leitão? Não será o mesmo que um Homem a oferecer uma porção de bebé tostadinho?

Aí está uma mascote sórdida, dass.

06 setembro 2010

Respons(h)abilidade

"Sócrates: «Exige-se responsabilidade e não imaturidade»" in TVI

Já escrevi neste blog, mais do que uma vez, que este governo é óptimo em fazer publicidade. Este nosso querido PM é o "garoto-propaganda" deste executivo exímio em Marketing.

Ver o discurso do senhor PM e não esboçar um sorriso é não ter um pingo de bom humor. Nesse longo monólogo de reentré política (a 2ª!) o que mais se ouviu foi a palavra responsabilidade.


responsabilidade | s. f.


responsabilidade
s. f.
Obrigação de responder pelas acções próprias, pelas dos outros ou pelas coisas confiadas.


Bem, parece-me que o senhor PM não está familiarizado com a definição de "responsabilidade".
É ser-se responsável alguém que permite que o emprego chegue aos 11%, quando até se prometeu a criação de 150000 novos empregos em 4 anos?
É ser-se responsável alguém que permite, ao contrário dos outros "PIGS", que a despesa pública cresça em vez de diminuir?
É ser-se responsável permitir que 1 bilião de dívidas fiscais prescrevam?
É ser-se responsável embandeirar em arco um crescimento trimestral de 0.2% (1/5 da média europeia e 1/10 da Alemanha)?
Já não falo das responsabilidades ignoradas a outros níveis...


Lembro-me de, no ano passado, assistir a um debate entre o Engº Sócrates e o Secretário Geral do Bloco de esquerda, Francisco Louçã. Confesso que, na altura, era o debate que mais esperava e o que causava mais curiosidade.
Desilusão.
Francisco Louçã foi um cordeirinho na mão de um predador político. Sócrates é como os príncipes que são criados de pequeninos para, no futuro, ocuparem o lugar de rei. O PM foi incubado, treinado para estar no lugar que ocupa e aproveitou-se (com primazia, diga-se de passagem) de uma fraqueza existente no programa eleitoral do seu opositor de debate.
Que fraqueza era essa? Que ponto foi explorado até não mais pelo PM? O que foi tão batido que Louçã perdeu o pio? O que o deixou tão perplexo e sensibilizado?
O ponto da discórdia era a diminuição das deduções fiscais para gastos com saúde e educação. Louçã defendeu-se com a seguinte justificação: se o estado fornece bom serviços públicos de saúde e educação não há justificativa para as pessoas optarem pelo privado e,se o fazem, devem arcar com as custas. A meu ver uma boa defesa... se o estado fornecesse bons serviços de educação e saúde (o que, em alguns locais do território, não acontece, infelizmente).
Sócrates atacou, ironizou, ridicularizou, fez as cenas trágico-cómicas que está tão habituado: "como é possível? E o senhor diz-se de esquerda? Quer retirar benefícios à classe média? Como é possível".
Caía por terra a minha vã esperança de ver alguém dar uma tareia ao Engº.

Agora, passados alguns meses, o que é que aquele homem perplexo, incomodado, ferido na sua honra socialista, quer fazer?

"O PS quer que os portugueses paguem mais do seu próprio bolso pela saúde e educação. O PSD quer que se pague pelo menos o mesmo." in Jornal de Negócios

Pois é, RESPONSABILIDADE parece não ser o forte do PM.

05 setembro 2010

Monopoly Portugal

Para o desafio de Setembro da Fábrica de Letras:



Imagem aqui

Estive a jogar Monopoly.
Comecei na casa de partida e recebi dinheiro, não sei bem de onde e muito menos porquê, a fundo perdido.
Iniciei a minha participação e logo comprei algumas propriedades em Lisboa e um terreno na Faria Guimarães, no Porto, a partir de leilões das Finanças e após conversas, off-record, com colaboradores de um banco público.
Continuando o jogo, consegui acções da companhia de electricidade. Como se tratava da única companhia do género achei que seria um bom negócio. Ora, segundo informações fidedignas, as acções até iriam subir após a minha aquisição. Tornei-me accionista maioritário e aumentei o preço da energia aos jogadores que, inadvertidamente, contratavam o serviço. Mais tarde, por sorte (e contactos vários) obtive a maioria das acções da companhia das águas.
Logo a seguir, consegui angariar mais algum dinheiro da Caixa Geral de Dep... peço desculpas, Caixa da Comunidade. Disseram-me que tinha havido um erro do banco a meu favor e depositaram, na minha conta à ordem, alguns milhões sem importância. Com essa verba adquiri mais algumas propriedades na capital, no Porto e em Coimbra.
Entretanto, em algumas jogadas de mestre, lá consegui saber da privatização da companhia de comboios e assumi o controlo de todas as estações disponíveis, o que me deu um grande jeito e um enorme lucro.

Nesse momento, tornava-me o jogador que mais lucrava no jogo mas tive um pequeno contratempo: começava a chamar a atenção e, após algumas denúncias (e um pouco de azar nos "dados" apresentados) fui parar à prisão. Porém, graças a um cartão providenciado por altas instâncias, vi-me livre da cadeia sem precisar sequer de um advogado.

Posteriormente, e resolvido quele quiproquó, decidi construir casas e hotéis em todas as minhas propriedades. Graças a uns amigos na Câmara de Lisboa, do Porto e de Coimbra, consegui que todos os projectos que propus fossem aprovados sem grandes contratempos ou alaridos, e mesmo contra algumas votações em câmara de vereadores. Nada como um bom e$tímulo para $e tomem $ábias deci$ões.

Estava no topo, ninguém podia contra mim, pouco a pouco fui eliminando os adversários e o futuro de riqueza mantinha-se risonho.

Mas foi então que aconteceu o pior.
Ninguém gosta de ser passado para trás, principalmente pelo melhor amigo.
Ninguém gosta de ser enganado, extorquido e, depois de tanto trabalho, perder tudo o que amealhou com muito esforço.
Ninguém gosta de ser traído...

Tive de ajustar contas e pagar por alguns "erros" que cometi:


Mas não me dei por vencido: processei-o, fiquei com o resto dos seus bens e mantive-me altivo e confiante rumo ao monopólio Portugal.

Luís Fernandes Lisboa ®