07 maio 2012


04 maio 2012

Capta essa ideia, Mente! Mente, capta!

Antes de mais quero dizer que não sou ateu, comunista nem católico e, quando posso (mea culpa), também eu ajudo os pobrezinhos (o que fará com que arda no fogo de Belzebu!).


Mentes brilhantes pululam pelo burgo. Pessoas supimpas, cheias de graça e de saber, nada condicionados pelo lugar onde falam ou pela formação.
Então vai daí o Economista (sim, porque para falar em saúde nestes dias ou se é economista ou gestor ou engenheiro...) refere por exemplo que "o papel da igreja não é tratar os pobrezinhos, já que isso até comunistas e ateus fazem". Pergunto eu, na minha ignorância franciscana, a igreja então esta aí na labuta para tratar de quem? Do Cavaco e o seu miserê danado? O engy Sócrates? Os Excelsos Amorim e Azevedo em troca da generosidade de ambos? Eu sempre pensei que ser cristão incluiria uma ajudinha, mesmo que esporadicazinha, aos desfavorecidos, aos maltrapilhos e...  aos pobres, esses malandros que têm a mania de não enriquecer! Mas, ma bad, parece que não, que não é esse o papel da pastoral. Isso é para gentalha pagã e Leninista.
Além disso, todo o mundo sabe que os comunistas comem criancinhas, daí não terem tempo para tratar dos pobrezinhos. O ateus, esse querem lá saber desta treta toda?!

O homem continua com o colar de pérolas soltando que "o SNS não existe, que é uma ficção". Bem, eu vejo o SNS todos os dias; infelizmente, o mesmo não acontece com Jesus, que não vejo tão frequentemente; posso até sentir no coração (aquilo que se pode chamar: "fé"), mas não o tenho visto muitas vezes por aí. Eu vejo o resultado da saúde portuguesa ficcionada, vejo a diminuição da mortalidade infantil (melhor que a escandinava, vejam lá se não é ficção científica), vejo o aumento da esperança de vida, a diminuição da morte materna, entre outras grandes utopias alcançadas. Parece se o Sr. Dr. João anda a ver muita ficção, realmente, mas daquela que bufam dos gabinetes de economia...

Depois vem a sua excelentíssima senhoria afirmar que "o problema da saúde é religioso e a pastoral é a solução". Pois, sim, vê-se com as Misericórdias. Consigo ver o padre no hospital a dar a extrema unção, será que era a isso que o homem se referia? Está certo que "confia em Deus que tudo cura" mas não me parece que o Senhor desça à terra para participar da equipa de urgência de um hospital católico privado qualquer, terá coisinha mais importante para fazer (desde que não seja ajudar os pobrezinhos, claro). Para além disso, Jesus já é caminho, verdade e vida, lá tem pachorra para ser saúde também!

Para finalizar, diz que Portugal sofre de "tensão alta, tonturas e depressão", vê-se mesmo que é economista. Primeiro é preciso ter valores para o diagnóstico de hipertensão (não é tensão alta, xôtor) e não vejo onde por a braçadeira para o esfigmomanómetro; depois tonturas é um sintoma e não uma patologia e, depois de ler o texto com as suas "ideias", também eu fiquei com tonturas, náuseas e vómitos, reacção à tamanha porcaria. Por último, depressão é um assunto sério e não se pode generalizar dessa forma, mas convenhamos, com artistas como o senhor economista como é possível não ficar deprimido?
Imagem "roubada" daqui

02 maio 2012

Felicidades!

Não costumo ir à página online do Correio da Manhã. Não acho aquele um bom jornal e, por isso, não perco tempo a ver o que lá é vomitado.No entanto, seguindo alguma coisa que fora publicada no facebook por um "amigo", fui reenviado para uma "notícia" daquele pasquim.  Não me lembro do que se tratava, mas o que realmente me chamou a atenção foi uma figura metida num quadro intitulado "Parabéns a..." que hoje deseja felicidades a Paco bandeira. No quadro pedem que deixe uma mensagem ao aniversariante... digam lá se dá para resistir:

"Qeido, Pauo. Alembas di mi, me amô? So êe. Tivemoss ûa lôca nôte de amô outo di, mê taado sado-maso. Dêcupa ista a fala assi, mas inda tenh a bôca inchada e os dêd partido. Fico a imagina se a tu pistola tivesse mai fogo, ui, ui, ui.

Já agora, feliz aniversário e vem logo à nôte pá expermentar o strep-on!

Beijo, Geraldo"

"Bate leve, levemente, como quem chama por mim..."