Shame, shame
Lascívia me percorre o ser
Ao ver o corpo que me ofereces.
Toco-o como a um ídolo
E reconheço o seu odor.
Regozijo-me no seu esplendor
Percorrendo-o centímetro por centímetro,
perdendo-me aqui e ali.
Dou voltas, ando em círculos,
Para que o prazer que me propões
Seja infinito.
E caio ao chão, fatigado,
Mas em êxtase.
Venero o quanto te dás
E sacio-me mais uma vez em ti.
E o desejo perpetua-se…
2 comentários:
Lindo o poema!
Tks, amigo!
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