Hoje faz-se história! Prestem atenção:
"Eu estou solidário contigo, caro Sócrates!" Catsone
O homem tem razão quando diz que querem usar o bebé de Anadia como "arma de arremesso".
Ok, fecharam-se as urgências, o ministro da saúde é um energúmeno e as urgências de Coimbra estão a rebentar, mas alguém será capaz de dizer que a criança, que já estava morta antes de o INEM chegar, sobreviveria com as urgências em funcionamento? Teriam, essas mesmas urgências, poderes mágicos de ressuscitação? Teriam o dom da cura instantânea?
Quando o próprio pai vem reconhecer, publicamente, que a criança já teria sido encontrada morta e que o INEM fez o que pôde, vêm o PSD e o CDS, demagogicamente, pedir explicações sobre o ocorrido? Mas que falta de originalidade, de lucidez e inteligência!
As explicações são simples: a criança teria um problema congénito, foi encontrada cianosada e em paragem respiratória e já não se poderia fazer muito mais do que foi feito.
Se eu fosse de Anadia teria vergonha do aproveitamento, puramente político, que o Sr(?) presidente da câmara está a fazer desta morte. Não sou a favor do encerramento desse serviço, mas ir para as ruas cuspindo frases feitas a incitar uma população (já) susceptibilizada é, no mínimo, insensato e desumano!
Faça-se oposição à política de saúde do governo, mas de forma ordeira e inteligente. O que o Sr. Campos Correia espera é que as populações se esqueçam do que está a acontecer. Crê piamente na fraca memória do povo português. Isso já aconteceu com o fecho das maternidades, lembram-se? Não? Pois é ninguém já questiona a falta dos blocos de partos... isso já passou, ninguém mais se lembra ou luta por eles.
Ao PSD e ao CDS, enfiem a cabeça na areia e escondam-se! A incompetência é rainha nesses partidos, e não é por nada que o PS seria reeleito se as eleições fossem hoje. Quando o líder de um desses partidos é um médico e vem utilizar este caso como arma política, algo está mal, mesmo muito mal.
Ao nosso PM, era bom que eu concordasse mais consigo, mas infelizmente, por algum motivo, isso é raro.
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