Baseando-se no Desgoverno de Portugal,
Também concessionou o seu serviço, o Pai Natal.
Também concessionou o seu serviço, o Pai Natal.
Entregou a empreitada à um empresa privada,
Mas como era de se esperar, tal como por cá,
Tudo acabou numa tremenda trapalhada.
Para poupar no orçamento,
E como qualquer bom patrão
Também era, o Pai Natal, muito casmurro:
Lá trocou as tradicionais renas
Por um estranho grupo de burros!
Tal como as renas, todos o burros tinham nomes:
O primeiro, de nariz vermelho, chamava-se Coelho;
Do seu lado, fazendo par, estava o sonolento Gaspar;
Na segunda fila, mas não se importa, vinha o de nome “Portas”;
O quarto (o preferido de Noel), era o querido, brilhante e genial Miguel;
O quarto (o preferido de Noel), era o querido, brilhante e genial Miguel;
O quinto animal era o Aníbal;
A completar a 3ª fila, sempre com cara de azedo, vinha o
burro do Macedo;
O sétimo burro, já bem velho mas pouco otário, era o
burro Mário;
E ao seu lado, a sonhar ser o primeiro no futuro, vinha o
burro José Seguro.
Escusado será dizer que não houve Natal:
O Coelho não soube guiar o grupo;
O Gaspar cortou-lhe nas prendas a entregar;
O Portas fez birrinha;
O Relvas quis fazer de Pai Natal;
O Aníbal engasgou-se com um pedaço de bolo rei;
O Macedo adoeceu;
O Mário finalmente falou com São Pedro;
O Seguro correu para o lado oposto.
No próximo ano o Pai Natal trocará essa cambada de burros por huskys
siberianos…
Mesmo atrasados, meus desejos de boas festas a todos os camaradas que por aqui passam.