Agora, mesmo agora, lembrei-me de ti.
Acontece-me tantas vezes...
Assim, de repente, sem estar à espera.
Agora, exactamente como há dois minutos atrás.
Lembrei-me porque o coração bateu à porta
E perguntou à minha mente onde estarias.
E ela tentou lembrar-se do teu sorriso,
Do teu cheiro e do teu calor,
Dos teus gigantescos olhos cheios de vida
Que quando se abrem, quase, permitem que te veja a alma.
Vagueou por memórias "prazerosas"
(Alimento da saudade).
A mente, depois destas lembranças,
Perguntou ao coração onde estaria ele com a "cabeça".
Afinal, ela mora bem lá dentro do músculo cardíaco,
num quarto quente e confortável.
O coração acalmou-se... por uns instantes.
8 comentários:
A eterna "guerra" entre o coração e a cabeça...
Equilíbrio, procura-se...
Mas só por uns instantes, presumo...
Este teu bonito poema, lembrou-me disto: http://sahaisisnohospital.blogspot.com/2006/10/frio.html
da fase final da adolescência (ou não)
e este, que são gémeos http://sahaisisnohospital.blogspot.com/2006/10/longitude.html lol
Pinguim, e o coração ganha (quase) sempre...
Cirrus, realmente, só por uns minutos.
Sahaisis, li os teus poemas, não podes deixa-los ali "perdidos". Faz um re-post, já! ;)
no can do...lol..há mais nessa fase...há cadernos deles...mas há também uma irmã escritora talentosa e vergonha na cara...lol...
tendo procurado descobri este que é para mim de todos o melhor...e agora nao te maçando mais enterro o assunto http://sahaisisnohospital.blogspot.com/2006/10/cadeira.html
Ha quem advogue que nao devemos deixar o coracao falar mais alto. Eu ainda o acho o melhor condutor para uma vida com sentido. Que o cerebro nos oferece a logica e a razao, que nem sempre nos fazem felizes...
Boa noite Cat. Abracos
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