Hoje fui, pela 2ª vez, com a minha senhora ao CTG. Lá estive eu à espera na sala da maternidade entretido a admirar o comportamento do serviço.
Depois de algum tempo, imaginei-me num terminal de aeroporto. De vez em quando surgia uma voz que chamava por alguém e, ao mesmo tempo, lá vinha um homem (claro) com cara de desespero e carregado de malas. A cena fez-me lembrar um tipo que é chamado pela última vez para o embarque. No caso da maternidade, no entanto, só existe terminal de chegadas: "Atenção, acaba de chegar a Maria, quarto 5, cama 2".
Imaginei uma empresa aérea de cegonhas a aterrar com o rebento humano no bico, umas atrás das outras a fazer o trabalho. Lembrei-me de alguns bonecos de infância com estas aves como UPS's voadoras, os papás a receber um saquito com "o produto" lá dentro e a cegonha a fazer continência pela "missão cumprida".
Sorri ao pensar naquilo, daqui há pouco tempo o tipo desesperado e atrasado para "a chegada" será moi-même... e o tempo passou mais depressa.
3 comentários:
este é dos posts mais fofinhos que li no teu blog nos ultimos tempos ;)
vais dar um bom papá ;-)
Sahaisis, a palavra "fofinho" está (quase) proibida neste blog.
Inconstante, tks, depois dou detalhes para cimentares essa opinião.
Enviar um comentário