Voltando aos Açores.
Depois de um dia pela bela ilha do Faial, acordamos às 7 da matina para atravessar o estreito que separa aquela da ilha vizinha, o Pico.
Ao mesmo tempo que tomávamos o pequeno-almoço no restaurante do hotel, a natureza presenteava-nos com este espectáculo:
Pequeno-almoço tomado, apanhamos o barco para o outro lado e chegamos à ilha do Pico. Alugamos um carro e lá fomos nós desbravar o território.
A primeira coisa que nos chama a atenção é, naturalmente, a maior montanha de Portugal.
Imagens como esta, com um quê de sobrenatural, deixam qualquer um atónito.
Ao longo da "marginal" via-se uma outra maravilha da ilha: as suas vinhas. Parámos em algumas para daí tirar mais algumas fotos e, à socapa, experimentar o fruto in loco. De salientar que a uva que provei nesta ilha foi a mais doce que alguma vez experimentei. De chorar por muitas mais, mas há que respeitar o trabalho árduo dos outros. Comprei, então, uma garrafinha de vinho do Pico...
Mergulhamos em algumas praias de difícil acesso e de águas claras e quentes. Devo confessar que nunca pensei que as águas açoreanas fossem tão tépidas. Poderia ter ficado ali até ao fim do dia, mas tínhamos muito mais por ver.
Chegamos às Lajes do Pico para visitar o museu dos Baleeiros e o museu da Fábrica da Baleia (SIBIL) onde os cetáceos eram transformados em óleos e farinha. Hoje os dois museus mostram como ERA a tradição da caça às baleias e como é feita, agora, a protecção daquelas espécies. É paragem obrigatória. E ainda tivemos a sorte de a terra estar em festa!
Rodeando a ilha, parando em cada miradouro, observando as ilhas vizinhas: São Jorge e Terceira. A ilha do Pico é, à semelhança do Faial, única. Um dia apenas não chega para tudo e a subida ao cume da montanha fica para a próxima.
Mais 4 dias pela frente era o que tínhamos. Quatro dias na maior ilha do arquipélago: São Miguel.
4 comentários:
Há que dizer também que as vinhas no Pico são mais rasteiras e estão montadas em muros feitos com várias pedras sobrepostas. É muito curioso.
Ah, e não conseguimos comer carne de vaca nos restaurantes do Pico, apesar da ilha parecer um anúncio vivo da Milka.
Bom apontamento sobre as vinhas.
Gostava de pôr mais fotos e mais texto, mas há que ir para ver...
Sobre as vacas, confesso que vi mais desses bichos no Faial e muito mais em S. Miguel. Achei o Pico até pouco povoada em bovinos.
Curioso, as minhas filmagens do Pico são vacas e vacas... aliás, nós brincámos imenso sobre qual seria a percentagem de vacas por cada pessoa no Pico.
Será que a redução da produção de leite por causa das normas da UE fez-se sentir assim tanto?...
Era algum feriado vacal no Faial e elas atravessaram o estreito para um dia de gozo no Pico, é a minha explicação.
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